segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Último Marfim.
Do Livro Urbanos, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas!
Último Marfim. – Poema de Euler Luther Walkan
Imperiais manadas elefânticas sobre o solo seco
Tinham liberdade sem perigo e muito sossego
A vida tranquila em duradoura e quase imortal era
Num tempo de paz onde paraíso se faz.
A África sorria feliz com paquiderme gigantesco
Patriarca e seus domínios em belo lago fresco
Cercado por florestas e flores em clima perfeito
Tudo era bom sem perigo real de devastador efeito.
Olhares cobiçosos planejavam morte e riqueza.
Tinham em mente acabar com toda a nobreza
As intenções aterradoras por diminutas razões
Sem piedade criaram guerras destemidos corações.
Tiros e laços aliados aos dardos paralisantes
Derrubaram idosos e inocentes elefantes
E foram tantos que ali se fez rio de sangue,
Com carcaça sem direito a digno cemitério.
Nas mãos insensatas está o último marfim
A natureza em ponto de interrogação enfim
Não entendeu os motivos de ato tão ruim
A loucura humana não mede consequências vitais.
Não tem mais do que existiu majestosamente
O último elefante morreu ingloriosamente
Foi caçado indiscriminadamente
Com justificativas indecentes.
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