domingo, 28 de dezembro de 2014

Calo Não Falo Permito Seu Toque.

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Calo Não Falo Permito Seu Toque. – Poema de Euler Luther Walkan

Lento vento vem e me leva,
Num sopro leve e suave vou
Ao encontro de uma lua bela,
Amando você, estou.
Quero e espero o seu bom colo,
Entrego-me sem o orgulho tolo,
Sou um amante ao seu dispor,
Sem medo do meu sentir se expor.

De tudo eu fiz e consegui ser seu,
Eu sempre quis esse sonho de amor.
Que é meu e seu.

Calo não falo permito seu toque
Não luto contra a questão de amar.
Deixo seguir no rumo que a de ir
A batida do meu coração feliz
Amo indefinidamente e não canso,
Declamo o amor
Como se fosse pela primeira vez.

Revelo sem receio
O que eu quero de você.
Quero o encanto do seu amor
Outra vez e outra vez.

Livros Do Autor

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Natal Bem-vindo. / Christmas Welcome.

POEMA ESPECIAL DE NATAL



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Natal Bem-vindo. / Christmas Welcome.
Poema de Euler Luther Walkan

Os sinos chegam tocando
Belas canções de natal
Dizendo que já nasceu
Um menino angelical.

Já é querido aniversário
De Jesus que trouxe a paz
Nos nossos bons corações
Onde o amor tudo é capaz.

Bate o sino agradecido
Por mais esse natal bem-vindo.
Cantamos em alegria tanta
Debaixo da neve, da chuva e do vento.

Brilha a estrela guia
Luz maravilhosa que sorria
Pra nós cheios de esperança
Com o bondoso Noel das crianças.

Viva nesse momento tão belo
Nessa noite tão feliz.
A humanidade num só elo
Deixa tornar eterno
O terno amor de cristo!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Interlagos. – Poema de Euler Luther Walkan

Do Livro Humanarium, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas!

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Interlagos. – Poema de Euler Luther Walkan

Há histórias de vitórias
Nas polis cheias de glórias.
É preciso ter talento e coragem,
É confortável ter boa vantagem.
É bom guiar um carro que corre
Feito um vento de porre.
Na mente, a imagem do desafio,
Leva ao objetivo, sem desvio.
Sem medo de errar, se consomem milhas,
Sempre atento às emborrachadas trilhas.

Sol, chuva e estratégias,
Nas curvas de Interlagos.
Os perigosos riscos fatais
Faz parte de todos os dias. Todos os dias.

O sonho de ser o melhor é febril,
Mas o caminho para chegar lá, é difícil.
Na luta dedicada insiste
A vontade de vencer que persiste.
Os reflexos nos pés ágeis
Movem incríveis automóveis.
É pura euforia nas retas
De grandes emoções concretas.
A bandeira quadriculada se aplica
Numa triunfal cena cinematográfica.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Último Marfim.

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Do Livro Urbanos, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas!
Último Marfim. – Poema de Euler Luther Walkan

Imperiais manadas elefânticas sobre o solo seco
Tinham liberdade sem perigo e muito sossego
A vida tranquila em duradoura e quase imortal era
Num tempo de paz onde paraíso se faz.

A África sorria feliz com paquiderme gigantesco
Patriarca e seus domínios em belo lago fresco
Cercado por florestas e flores em clima perfeito
Tudo era bom sem perigo real de devastador efeito.

Olhares cobiçosos planejavam morte e riqueza.
Tinham em mente acabar com toda a nobreza
As intenções aterradoras por diminutas razões
Sem piedade criaram guerras destemidos corações.

Tiros e laços aliados aos dardos paralisantes
Derrubaram idosos e inocentes elefantes
E foram tantos que ali se fez rio de sangue,
Com carcaça sem direito a digno cemitério.

Nas mãos insensatas está o último marfim
A natureza em ponto de interrogação enfim
Não entendeu os motivos de ato tão ruim
A loucura humana não mede consequências vitais.

Não tem mais do que existiu majestosamente
O último elefante morreu ingloriosamente
Foi caçado indiscriminadamente
Com justificativas indecentes.

Livros do Autor

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Divina Sedução Da Dança.

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Divina Sedução Da Dança. Poema de Euler Luther Walkan

A música envolvente seduz o corpo a dançar
O corpo experiente se entrega num balançar
Todos os ritmos elaborados podem dominar
Levar ao delírio elétrico a condição de bailar.

Bailarinas suntuosas com os seus bailarinos
Em poses elegantes e sorrisos cativantes
Entregam-se ao sonho num palco mágico,
São distintos cisnes harmônicos, maestrinos,
Ao som de pianos em perfeccionista orquestra
Seguem seus pés leves, plumas de espumas
Sonhos que o olhar atencioso sequestra.

A dança rejuvenesce o corpo e o espírito
Gera o fogo como expressão dos sentidos
Apresenta-se virtuosa em minucioso rito
Reflete desejos, poder e a pura inocência.
Gira em torno de se, brisas de essências criativas,
É magia que se aprecia numa cena sem incoerência.

Para cada ser um holofote encantado
Luz espetacular que segue o passo bem riscado
De pés dotados de ágeis movimentos
Seguindo correntes de tons em notas musicais.

Coração e alma numa dança de balanços impecáveis
Percorrem em belo elo pelo imenso piso brilhante
Sob aplausos da plateia de sensibilidades notáveis.

Livros do Autor
https://clubedeautores.com.br/book/173216--Urbanos#.VIux7XvQO90

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Não Empurre-me Para Longe.

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Não Empurre-me Para Longe. – Poema de Euler Luther Walkan

Sem maldade, quis eu chamar a sua atenção,
Mostrar a verdade, era o desejo do meu coração,
Mas sua cegueira era flor de gelo, fria, fria, fria.
Como maçarico, quis eu derreter o seu gelo
Naquele momento em que eu quase desistia.

Caminhei ao seu redor querendo fazer revolução,
Atirei flechas para atiçar sua dor sem te matar,
Mas sua mudez não soltava nem palavras de ferro.
Como leitor infravermelho eu lia os seus olhos,
E sua alma me negava qualquer aproximação.

Meu amor, não me empurre para longe.
Mas amor, não vale ser pedra intacta, sem sentido.
Meus argumentos não lhe faz cor no preto e branco
E nisso eu me sinto perdido para sempre. Sou franco.

Fogos de artifícios para resgatar a sua atenção,
Espumas de champagne para brindar alguma libertação.
Pétalas brancas caiem sobre sua pele rosada, quero ver,
Se sua insensatez pode ser uma profunda timidez.

Amor, meu calor não te quer assim tão distante,
Vem viajar nos meus sonhos sem me abandonar
Naqueles instantes de frágeis dúvidas constantes.
É, eu sei que num possível momento você vai mudar.

Livros do autor Euler Luther

domingo, 7 de dezembro de 2014

Desejos Bons Em Nós.


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Do Livro Opus Poemador, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas!

Desejos Bons Em Nós. – Poema de Euler Luther Walkan

Pensando em divisas!
Nosso horizonte está próximo,
E no alvorecer queremos enfim
Despedir-nos da noite escura,
Ansiosos pra vermos a luz mais que clara,
Ansiosos pelo sentimento sem cegueiras.

No amor que a paixão vive,
Estamos nele e bem queremos
Exaltá-lo sem dor,
Praticá-lo com ardor,
Torná-lo Viva flor.

Essa luz pura que pulsa dentro de nós,
Comove nossos corações a liberdade e paz.
Com Totens aos Deuses, temos dons.
Belos seres que olham pro céu azul,
Onde os grandes pássaros remotos vivem
Sobre os campos onde se cultiva
Os doces frutos dos sonhos, da esperança,
E da boa vontade.

Perene sentido certo do bom senso,
Será amistoso guia em dias tensos,
Farão brotar jardins floridos,
Nos desejos bons em nós,
E mesmo assim até o fim,
Sabemos que, sentimos que,
Nossa razão é a real solução.

Livros do autor
https://clubedeautores.com.br/book/173216–Urbanos?topic=poesia#.VIBTFMniXrO

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Um Homem Sensato é Um Alien.

Do Livro Humanarium, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas! Aos olhos de um bom observador o mundo pode apresentar-se lúcido demais! elw

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Um Homem Sensato é Um Alien. – Poema de Euler Luther Walkan

Diante da graça cômica de mil jogos.
Matando a solidão do seu dia, amém…
Um sax triste, um piano grave,
Um belo sino toca, o surdo não ouve.
Na sua alma chora um Big Ben.
Ele não sente nenhum mal, nenhum bem.

Um homem sensato é um alien.
Ele sabe que a fronteira de cada um
É o medo de estar em lugar algum
Da grande América Latina.
Nela são passivos, sem sentidos ativos.
Todos os referenciais dos grandes jornais.

Um homem sensato é um alien
Que sente paz na noite de réveillon,
Que tem uma bandeira sem manipulação.
Ele vê cara pintada refletir o poder,
Ele vê rato de praia praticando arrastão,
Ele sente a razão diluir-se no vapor do oceano,
Ele vê a nova ordem agir num amanhecer.

Um homem sensato é um alien
Que não quer divulgar ideais em vão
Para o saber de um passageiro inapto.
Pois seria o mesmo que dizer alô
Ao mensageiro do vídeo que diz:
– O sol da sua pátria brilha mais uma vez.

Um homem sensato é um alien que chora sem som
Ao ouvir um longo adeus sem tom
De um repórter sem dom
Numa TV de brilho gelado.
Livros do autor
https://clubedeautores.com.br/book/173216–Urbanos?topic=poesia#.VIBTFMniXrO

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O Apropriado Mediador.

Do Livro Urbanos, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas! Queda de braço inteligente, quem sabe isso existe no tratamento entre protagonistas.

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O Apropriado Mediador. – poema de Euler Luther Walkan

Entre duas palavras ofensivas, uma parede,
Corta a proeza abusiva de ofensa eminente.
Entre dois ataques de foices, o pétreo juízo,
Para sufocar os ânimos extasiados foi preciso.


Acusar com dedo na cara gera sentimentos
E revidar com ameaças de verdadeiro bombardeio
Terá definitivas cicatrizes nos envolvimentos
Que não tiveram um anjo da guarda apropriado.


Por meras divergências queda braço descomunal
Sem ameaça física os atos podem definir afinal
Quem terá o pódio da razão por competência
E nisso aceitar a derrota não é ter impotência.


Martelos e foices, rosas e arames podem conviver,
Atitudes sinceras numa irmandade podem atender
As necessidades de cada um ser, compreender,
Que existem alternativas amenas pra não sofrer.


Puxa a corda de cá e o outro puxa a corda de lá
Quem cederá milímetros para a meta atingir
Poderá usar golpes sujos e desanimadores
Mas pode haver empate no embate.


Punho a punho gera força desnecessária.
Na vida é preciso saber recuar e avançar.
No momento certo haverá equilíbrio entre forças
E o pêndulo marcará o mesmo tempo pra todos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Grande Decreto Mundial

Do Livro Urbanos, o poeta Euler Luther Walkan apresenta um de seus poemas! Quais as consequências reais com o aumento populacional dos seres humanos sobre o planeta? Leis duras para o controle da natalidade serão necessárias. Impedir que a humana brote, para que as que existem não morram de fome é o ideal? Esperamos que tais indagações não se concretizem!


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O Grande Decreto Mundial. – poema de Euler Luther Walkan

Exauriu o poder de produzir o que comer
A fome consumiu a própria carne até morrer
Água apodrecida já não se pode mais beber
Bocas lamentam e os olhares lagrimejam.

O ar está denso e sem oxigênio para respirar
A vida em sufoco está aos poucos a definhar
Viver está com os dias muito bem contados
Sobreviver é desafio redobrado a todos.

Caos e correria em ambição por migalhas,
O poder político perdeu o controle urbano,
O que restou para cada um foi, miseráveis tralhas,
O luxo virou lixo na boca dos corvos.

Cai a chuva corroendo faces e sementes
Brotam da lama estranhas espécies dementes
Lobos observam os restos mortais da humanidade
Em nenhuma parte se vê importante igualdade.

Geleiras derretem e águas ferozes cobrem cidades
E todas as beldades perdem seus vestidos brilhantes
Livros viram combustíveis para aquecer o corpo
E as igrejas não conseguem semear conforto.

Numa solução estarrecedora a vida está em jogo,
Bombas atômicas eliminam mais que jato de fogo.
Metade da população tem morte instantânea.
O grande decreto mundial teve triste ação errônea.