terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Não Empurre-me Para Longe.

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Não Empurre-me Para Longe. – Poema de Euler Luther Walkan

Sem maldade, quis eu chamar a sua atenção,
Mostrar a verdade, era o desejo do meu coração,
Mas sua cegueira era flor de gelo, fria, fria, fria.
Como maçarico, quis eu derreter o seu gelo
Naquele momento em que eu quase desistia.

Caminhei ao seu redor querendo fazer revolução,
Atirei flechas para atiçar sua dor sem te matar,
Mas sua mudez não soltava nem palavras de ferro.
Como leitor infravermelho eu lia os seus olhos,
E sua alma me negava qualquer aproximação.

Meu amor, não me empurre para longe.
Mas amor, não vale ser pedra intacta, sem sentido.
Meus argumentos não lhe faz cor no preto e branco
E nisso eu me sinto perdido para sempre. Sou franco.

Fogos de artifícios para resgatar a sua atenção,
Espumas de champagne para brindar alguma libertação.
Pétalas brancas caiem sobre sua pele rosada, quero ver,
Se sua insensatez pode ser uma profunda timidez.

Amor, meu calor não te quer assim tão distante,
Vem viajar nos meus sonhos sem me abandonar
Naqueles instantes de frágeis dúvidas constantes.
É, eu sei que num possível momento você vai mudar.

Livros do autor Euler Luther

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